ATA DA SEGUNDA SESSÃO ESPECIAL
DA QUARTA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA QUARTA LEGISLATURA, EM
15-9-2008.
Aos quinze dias do mês de
setembro do ano de dois mil e oito, reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha do
Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre. Às quinze horas e
quarenta e quatro minutos, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos da
presente Sessão, destinada à apresentação do Projeto Arena, do Grêmio Foot-Ball
Porto Alegrense. Compuseram a Mesa: o Vereador Sebastião Melo, Presidente da
Câmara Municipal de Porto Alegre; o Senhor Paulo Odone, Presidente do Grêmio
Foot-Ball Porto Alegrense; os Senhores César Pacheco e Eduardo Antonini,
Vice-Presidentes do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense; o Senhor Haroldo Santos,
Coordenador da Assessoria de Comunicação do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense;
os Advogados Gilberto Corrêa e Eduardo Pinto. Em prosseguimento, o Senhor Presidente
parabenizou o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense pelos cento e cinco anos de
existência desse Clube e prestou esclarecimentos acerca da importância da
presente Sessão, informando que, após pronunciamento inicial do Senhor Paulo
Odone, seria
concedida a palavra aos Senhores Vereadores, para manifestações a respeito do
Projeto Arena. A seguir, o Senhor Presidente concedeu a palavra ao
Senhor Paulo Odone, que discorreu acerca do Projeto Arena, do Grêmio Foot-Ball
Porto Alegrense, ressaltando que esse investimento visa a dotar a Cidade com um
estádio de futebol nos padrões exigidos pela Federação Internacional de Futebol
Associado – FIFA. Nesse sentido, salientou o desenvolvimento econômico,
turístico e cultural previsto para a região onde será construída essa obra, no
Bairro Humaitá. Durante o pronunciamento do Senhor Paulo Odone, foi realizada
apresentação de audiovisual referente ao tema abordado por Sua Senhoria. Em
continuidade, o Senhor Presidente concedeu a palavra aos Vereadores Alceu
Brasinha, Luiz Braz, João Bosco Vaz, Haroldo de Souza, João Antonio Dib,
Maristela Maffei, Adeli Sell, Elias Vidal, José Ismael Heinen e Professor
Garcia, que se manifestaram acerca do Projeto Arena, do Grêmio Foot-Ball Porto
Alegrense. Após, o Senhor Presidente concedeu a palavra ao Senhor Paulo Odone,
para considerações finais em relação ao assunto tratado durante a presente
Sessão. Na oportunidade, o Vereador João Bosco Vaz manifestou-se quanto à
indicação de representante da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do
Sul na Comissão Organizadora da Copa de 2014 em Porto Alegre, coordenada por
Sua Excelência. Em prosseguimento, foi executado o Hino do Grêmio Foot-Ball
Porto Alegrense e, após, o Senhor Presidente teceu considerações a respeito do
futuro encaminhamento e tramitação nesta Casa do Projeto Arena, do Grêmio
Foot-Ball Porto Alegrense. Às dezesseis horas e cinqüenta e seis minutos, nada
mais havendo a tratar, o Senhor Presidente declarou encerrados os trabalhos da
presente Sessão, convocando os Senhores Vereadores para a Sessão Ordinária da
próxima quarta-feira, à hora regimental. Os trabalhos foram presididos pelo
Vereador Sebastião Melo e secretariados pelo Vereador Ervino Besson. Do que eu,
Ervino Besson, 1º Secretário, determinei fosse lavrada a presente Ata, que,
após distribuída e aprovada, será assinada por mim e pelo Senhor Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): Havendo quórum, estão abertos os
trabalhos desta Sessão Especial que tem a finalidade de receber, aqui na Casa,
o Presidente Paulo Odone, bem como os seus colegas de Diretoria, para tratar de
um assunto de extrema importância para a nossa cidade de Porto Alegre, que é o
novo estádio, a Arena do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense.
Convidamos para compor a Mesa o Deputado Estadual Paulo
Odone, Presidente do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense; o Dr. César Pacheco,
Vice-Presidente do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense; o Sr. Eduardo Antonini,
também Vice-Presidente do Grêmio; o Dr. Gilberto Corrêa, da Veirano Advogados;
o Sr. Haroldo Santos, Coordenador da Assessoria de Comunicação do Grêmio, e o
Sr. Eduardo Pinto, da OAS Advogados. Srs. Conselheiros do Grêmio Foot-Ball, Sras
Conselheiras, especialmente os torcedores do Grêmio, todos muito
bem-vindos a nossa Casa Legislativa.
Presidente Paulo Odone, em nome da nossa Câmara, eu quero
cumprimentar o Grêmio Foot-Ball pelos seus 105 anos de lutas e de glórias, um
Clube que está no coração de milhares de gaúchos e gaúchas, de brasileiros e
brasileiras. É dupla a felicidade de recebê-los neste dia; primeiro, pelo tema
que nós vamos tratar, que é um tema que não diz respeito só ao Grêmio Foot-Ball
Porto Alegrense. A nova Arena do Grêmio será um equipamento extremamente
importante para o desenvolvimento desta Cidade. O nosso bairro Humaitá, ao
longo dos anos, podia dizer das últimas décadas, foi muito esquecido, e agora,
com a construção do Viaduto Leonel Brizola e com a chegada da Arena, nós
podemos afirmar que terá uma nova cara.
Todos
os países que, ao longo da história, tiveram as suas copas, souberam tirar
proveito e deixar equipamentos para a população. Nós recebemos aqui, há um mês
e meio, o Presidente Piffero, com o qual também realizamos uma Sessão Especial,
e acho que para a Cidade, tanto o empreendimento do Colorado, na reformulação
do seu Estádio e de novos empreendimentos, como o do Grêmio, isso é mais do que
importante para os dois Clubes; é importante, especialmente, para a cidade de
Porto Alegre.
Portanto,
o senhor seja muito bem-vindo com toda a equipe nos 105 anos de tantas vitórias
e tantas alegrias ao povo do nosso Rio Grande e do nosso Brasil.
Concedo
a palavra ao Sr. Paulo Odone, pela ordem, no tempo que for necessário. Não sei
se o senhor quer usar a tribuna ou o microfone - faça como achar melhor. Depois
abriremos tempo para as Bancadas. Uma salva de palmas aos 105 anos do Grêmio
Foot-Ball Porto Alegrense. (Palmas.)
O
SR. PAULO ODONE: Sr.
Presidente, Ver. Sebastião Melo, muito obrigado. Para mim é uma honra; mais do
que isso, é uma alegria, pessoalmente, uma dupla alegria de estar presente
hoje, numa feliz coincidência, no dia em que o senhor e a Mesa convidam o
Grêmio para vir expor o seu Projeto para a Cidade, é o dia em que o Grêmio
comemora os seus 105 anos de vida. O Grêmio está de aniversário hoje!
Chego
aqui na Câmara e aí bate o coração, porque fiquei com uma saudade muito grande
desses dois anos quando fui Vereador da Casa. Posso dizer para vocês que esse
convívio próximo que vocês têm aqui, que nós tivemos nesses dois anos, acho que
não vou encontrar em outro lugar da vida parlamentar ou política. Isto aqui é
uma preciosidade! Valorizem, porque isto é um lugar muito gratificante para a
gente como político - esse dia-a-dia, esse contato direto. Parabéns para a
Câmara de Vereadores de Porto Alegre! Muito obrigado pela atenção de vocês, os
que estão aqui, rostos que estiveram comigo e foram meus colegas, e outros com
quem eu não tive o prazer de conviver; cumprimento todos.
Peço
a vocês um pouquinho desta atenção para, em nome do meu Grêmio, dizer o que é
este Projeto Arena, nos moldes da FIFA, o Grêmio se propõe a executar na
Cidade.
Como
disse bem o Presidente, Sebastião Melo, a Copa do Mundo não pode ser um evento
que passe pelo País e vá embora, que seja apenas um torneio de futebol com que
todos nós nos empolgamos durante 30 dias. Não é isso! Vai ser isso, se nós
tivermos uma visão alienada. Todos os países que têm os eventos de Copa do
Mundo ou de Olimpíadas, hoje se dão conta que, além de ser um grande negócio
para a cidade no sentido de que é um grande investimento para a cidade, que faz
ela caminhar e crescer de tal forma que o evento vai embora e a infra-estrutura
preparada para o evento, na verdade, é preparada para o futuro da Cidade. E nós
temos que olhar Porto Alegre e a Copa do Mundo assim.
Na
semana passada eu li um artigo do Ministro do Turismo da Inglaterra, que, em
2012, faz lá as Olimpíadas, dizendo exatamente isto: de como Londres e a
Inglaterra toda se prepararam para as Olimpíadas, e o que eles esperam colher
das Olimpíadas. E lá há inclusive dados estatísticos das correntes turísticas
que eles esperam na Inglaterra em 2012, sendo que as que mais crescem são as dos
países emergentes, notadamente o Brasil, Índia, China e Rússia. E dão dados
estatísticos da corrente de turistas brasileiros que vão à Inglaterra - não se
surpreendam: 16% são para eventos esportivos. Então, o percentual de atenção
para os eventos esportivos, ou para esse tipo de atividade, na corrente
turística mundial, cada vez cresce mais; para brasileiros, mais ainda. Pois
bem, nós temos que olhar para a Copa do Mundo de 2014 assim: fazendo com que a
nossa Cidade esteja preparada para isso. Eu digo isso porque isso interessa à
Cidade toda. Ao meu Grêmio interessava fazer um upgrade na sua vida. Em
vez de fazer o seu convívio num estádio maravilhoso, que nos deu glórias que
nos dão saudade - os gremistas lembram da jogada do Renato, do gol do César, da
primeira Copa Libertadores... Mas o Estádio cumpriu o seu dever.
O
Brasil construiu os seus estádios no “modelo Maracanã”: muito cimento, muito
ferro, muito espaço grande, pista olímpica, para ser o olímpico monumental, mas
muito pouca funcionalidade, ou quase nenhuma. Nós afastamos o público do campo,
que é para onde todo o mundo vai para ver, e o colocamos lá atrás, e não
conseguimos achar um uso para esses estádios que não os 90 minutos de uma
partida de futebol. O conceito mundial mudou. A Copa da Alemanha já foi
consagrada assim. É preciso fazer equipamentos que sejam multiuso, onde o
torcedor vá para exercer a sua paixão, ou o seu divertimento, e que seja para
ele seguro, confortável, acessível. Isso tudo é preciso, mas é preciso também
que aquele equipamento não seja para 36 dias, no máximo, ao ano, que é o tempo
em que o Olímpico e o Beira-Rio, em média, são usados: para jogo de futebol. É
preciso que durante os outros 300 dias haja atividades que possam ter vida
própria e que, com isso, os estádios possam também ser auto-suficientes, e,
quem sabe, até serem abastecedores dos seus clubes. Foi assim que pensamos no
Olímpico, na Arena nova; foi assim que a gente achou que tinha que evoluir.
Fizemos
uma consultoria com uma empresa holandesa, a Arena Amsterdã, para ela examinar
desde o reaproveitamento do Olímpico até o novo estádio, e a conclusão foi
peremptória: tem que se fazer um novo estádio. Não se consegue fazer o conceito
multiuso e dar isso que hoje se busca no mundo inteiro. Veio o projeto da Arena!
Nós abrimos uma carta-convite, de uma forma transparente, com base no
anteprojeto técnico, com tudo que a FIFA exige, tudo e mais um pouco; tudo o
que a UEFA exige. Ali estão, Ver. Brasinha, até os centímetros de quanto tem
que ter o vestiário do árbitro, a sala antidoping. Os vestiários têm que
ter a mesma disposição; são quatro vestiários iguais, com acesso central juntos
para o campo. A única coisa que não tiramos - vocês vão ver aqui que a FIFA
propõe e sugere até, e que é fonte de acidentes nos estádios no Brasil - é a
eliminação do fosso, porque achamos que não estamos ainda preparados,
culturalmente, para poder fazer um grande jogo, muito disputado e que seja
muito renhido sem ter um fosso para inibir as ações de invasão de gramado. Como
não vou ser presidente do Grêmio lá adiante, eu não gostaria que um outro
presidente sofresse as responsabilidades, até criminais, que hoje são dadas
pelo Estatuto do Torcedor, pela ausência do fosso. Com o tempo, com a
conscientização cultural da nossa gente, podemos até eliminar; mas o fosso é
estreito, e vocês vão ver que nós simplesmente trouxemos as arquibancadas -
para nós, espectadores, ficarmos sentados ao lado do gramado -, à distância
mínima que a FIFA manda. Então, vamos estar ali, a oito metros do gramado.
Vocês vão ver depois, na apresentação, que o melhor lugar do Olímpico, hoje, na
arquibancada superior, é o pior lugar, em termos de distância, da Arena. Ou
seja, é uma mudança, Ver. Dib, V. Exª, que é nosso conselheiro, mas uma mudança
brutal em termos de visão do jogo, do espetáculo. Por isso a Arena tem esse
conceito.
Quando
estive em Roma, há dois anos, visitei o Coliseu, e pude ver como aquela
civilização estava adiantada. Aquilo é uma arena! Não é muito diferente do que
esses arquitetos da Alemanha, do mundo inteiro, estão pensando e construindo
hoje: aqueles camarotes colocados na vertical, e, embaixo, a arena toda, com a
visão completa para eles do espetáculo lá embaixo, dos gladiadores, das feras.
Esse é o conceito da Arena. Com o conforto que eles podiam dar naquela época, a
gente está fazendo aqui: poltronas agradáveis, banheiros limpos, gastronomia,
área de lancheria, de abastecimento, um anel VIP, com tudo isso e mais
conforto, com acesso de automóveis estacionados embaixo do estádio, portanto,
coberto, com segurança, com elevador. E essas cadeiras VIPs, e esses
camarotes, que é um anel e meio - os senhores verão -, vão acabar financiando,
subsidiando o ingresso do anel de baixo, que é uma arquibancada geral, e do
anel de cima, que é uma arquibancada geral, de tal forma que a gente possa ter
preços subsidiados em cima e embaixo por esse anel VIP, onde alguém vai
assistir a um jogo como estando num camarote de teatro, numa cadeira ou numa
platéia confortável. Esse é o conceito, e eu quero mostrar aos senhores o que
se fez.
Tínhamos um problema: pesquisar onde fazer isso,
encontrar uma área em Porto Alegre; as últimas áreas dentro do limite urbano
que não fossem lá longe, mais na Zona Sul, foram encontradas no bairro Humaitá,
na Zona Norte, onde há dois terrenos: um de propriedade do Grupo Habitasul, e
outro contíguo, propriedade de uma entidade que se chama Federação dos Círculos
Operários do Rio Grande do Sul, que pertence à Sociedade dos Jesuítas, e eu sou
um jesuíta, conheço aquilo que eles conseguiram há muito tempo; queriam fazer
uma universidade de trabalho, construíram lá uma boa parte do equipamento, hoje
há uma escola, um CTG da Brigada, e nós estamos, no Estado, resolvendo tudo
isso, para que esse terreno possa ser trocado por outro com esses equipamentos
públicos, próximo do bairro Restinga, criada uma escola superior
profissionalizante lá, e esse terreno seja entregue para poder fazer esse
equipamento maravilhoso, que é essa nova Arena. É um equipamento que vai trazer
para a Cidade um investimento, somando a ela, mais um investimento imobiliário,
a parte comercial e um hotel, no valor de um bilhão de reais; é dinheiro na
Cidade, é emprego na Cidade, é atividade turística. O Estádio em si custará 300
milhões, vocês vão ver o que acompanha o Estádio: uma área de shopping,
uma área comercial e uma área contígua que a empresa vai fazer, não vai
pertencer ao Grêmio, ao Grêmio pertencerá só o Estádio.
Qual é a coincidência? É no momento em que
Prefeitura estará concluindo o Viaduto Leonel Brizola, que vai resgatar o
isolamento dessa área Norte,
do bairro Humaitá, porque - meus caros Vereadores Garcia, Dib e Haroldo - o
trem da Viação Férrea, antigamente, e mais próximo o Metrô, isolaram o bairro
Humaitá do lado de cá da Cidade. E a 3ª Perimetral vai chegar no bairro Humaitá
pelo Viaduto Leonel Brizola.
Por
outro lado, já assinado com Prefeitura, o Ajuste de Conduta, o acordo com
intervenção de área pública, a Concepa vai fazer o prolongamento da Av.
Voluntários da Pátria até a BR-116, sempre junto à freeway, portanto,
vai ser a testada desse empreendimento.
E
a Leonel Brizola entra na Av. A J. Renner e sai no Viaduto, o que está previsto
pelo DNIT para a Rodovia do Parque. O que é a Rodovia do Parque? É a paralela à
BR-116 que vai vir de Sapucaia, da BR-386, da Tabaí-Canoas, até entrar em Porto
Alegre por cima da freeway, exatamente na ponta desse terreno, ou seja,
ao lado do Estádio Arena do Grêmio.
Um
torcedor do Grêmio, do Interior, me disse assim: “Presidente, nós levamos mais
tempo, em dia de grandes jogos - e tomara que o Grêmio tenha grandes decisões
ainda -, do Olímpico até a freeway para sair para a Serra, ou para a
Grande Porto Alegre, ou para o Vale do Caí, do que dali até a nossa cidade, que
pode ser Bento Gonçalves ou Caxias do Sul, pode ser o Vale do Taquari, ou pode
ser Grande Porto Alegre, pela facilidade”. Então, é muito oportuna essa
colocação, e os senhores vão ver que o estádio vai ficar próximo à ponte de
Eldorado a Porto Alegre, que se quer duplicar agora. O Senador Zambiasi está
envolvido em ajudar nesse lobby, mas, além dessa duplicação da ponte,
nós vamos ter a entrada, é obra que já está dentro do PAC do Governo Federal,
nessa Rodovia do Parque. E vamos ficar entre 400 e 500 metros da Estação
Anchieta do Metrô, que agora se estende até Novo Hamburgo. Quer dizer, vai ter
tudo em termos de transporte de massa que a FIFA quer. E está ali a alguns
metros do Aeroporto Salgado Filho, um Aeroporto internacional também é
requisito da FIFA.
Esse
é o cenário que o Grêmio vai fazer. E o Grêmio não começou isso por causa do
Campeonato do Mundo, não; se não tiver Copa do Mundo, também nós vamos fazer o
nosso futuro ali. O Grêmio está fazendo um upgrade para o seu futuro. Eu
acho que, se ele estiver pronto, instalado ali, está à disposição. A Cidade vai
contribuir com esse equipamento, se quiser fazer também ali uma sede de uma
chave, se faz; se não quiser, quem sabe, até para um treino e outro, a gente
empresta. Mas Porto Alegre vai ter o estádio mais moderno do mundo, quando for
inaugurado ali, e aqui em Porto Alegre, os senhores podem ter certeza que
teremos, porque não há nada nesse projeto que não tenha sido, absolutamente,
recomendado como exigência da FIFA.
Ele
é, sob esse aspecto técnico, um show de modernidade.
Vou
pedir para passar rapidamente o filmezinho, para os senhores terem a idéia
daquilo que estou falando aqui. Obrigado.
(Não
revisado pelo orador.)
O
SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo):
Solicito que sejam desligadas as luzes, para apresentação do data show.
(É
feita a apresentação do data show.) (Palmas.)
O
SR. PAULO ODONE: Como é
que se viabiliza esse empreendimento do Grêmio? O Grêmio estava quebrado,
praticamente insolvente, mas tem, além do seu maior patrimônio que é o seu
torcedor - esse ninguém penhora - o Grêmio tem a área do Estádio Olímpico.
Então o que o Grêmio está fazendo? O Grêmio está entregando a área do Estádio
Olímpico, permutando por essa área do estádio. Entrega a área no dia que recebe
o estádio pronto. E, na área do Olímpico, a empresa vai fazer o seu empreendimento
imobiliário; nessa área anexa a do Estádio, que ocupa ali quase a metade dos
trinta e poucos hectares, inclusive as alças de acesso da Rodovia do Parque,
que vão atingir um pedaço desse terreno, há um empreendimento imobiliário
também da empresa. O estádio, com tudo que tem na sua projeção, é Grêmio, e,
além disso, já digo aqui para os que estão interessados, além de entregar a
área do Olímpico, que está orçada quase que no mesmo valor - cinqüenta milhões
o terreno - vai dar à empresa que vai construir o estádio e nos entregá-lo
pronto com uma participação de 35% da renda, do lucro líquido, do que der o
empreendimento Arena, que é distinto do Clube. E o Clube fica com o seu direito
de imagem, de televisão, dos associados, tudo ainda para si.
O
que a Cidade tem em relação a isso? Primeiro, a regra do Presidente da
República, eu segui desde o começo. O Brasil tem vontade política de fazer a
Copa, a União vai fazer tudo o que a FIFA pede para fazer a Copa - os senhores
já devem ter visto que eles pedem horrores, o Prefeito teve que assinar, a
Governadora também, garantindo segurança, sistema urbano, viário, coletivo, etc
-, e a União dará os recursos que forem necessários aos Municípios para as
obras de infra-estrutura que precisarem para viabilizar a Copa do Mundo. E os
clubes e o setor privado que construam os seus estádios.
Hoje,
há dois estádios no País nessa fase de Projeto como este do Grêmio, mais
adiantados; este Arena do Grêmio e o Estádio do Palmeiras. O Estádio do
Palmeiras está fazendo um contrato com uma empresa chamada WTorre; uma grande
empresa que construiu a Plataforma P-53 e o Dique Seco; e o Grêmio está em fase
de assinatura de contrato, estamos lá afinando os números e os pontos com a
OAS. Aquilo lá é um corte do Estádio (mostra no data show.), vocês vêem
que sobra ao Grêmio uma área que será para escritórios, serviços, etc, toda
interna, que é virada para esta área envidraçada que pega o rio e o resto, são
áreas comerciais que esperamos explorar; embaixo as áreas de estacionamento: são 1.600
boxes do Grêmio. No total são 5.000 boxes que são desse empreendimento
comercial que fica fora da projeção, que é um shopping, que em dias de
jogos pode ser usado e, vice-versa, os do Grêmio para o shopping, quando
houver os grandes eventos como Natal, Dia da Criança, dos Pais, que superlotam
essas áreas.
O Grêmio faz isso, usando o que o Presidente disse;
“Nós não pedimos nada”. O que estamos precisando da Câmara de Vereadores ou do
Prefeito? Como essa área de 30 ha não tem regime urbanístico, ela está no Plano
Diretor como área institucional, porque ali está prevista apenas a Universidade
do Trabalho, Ver. Professor Garcia, que os jesuítas pediram. Então, o
tratamento é este: área institucional; não há índices. Com eles saindo dali e
transferindo isso para se fazer lá próximo da Restinga, a área, portanto, sendo
viabilizada para a construção do estádio e esse empreendimento, ela precisa
receber um tratamento de regime urbanístico.
Então, o que está fazendo o Prefeito Fogaça e o
Vice-Prefeito, Fortunati? Mandou para ser tratado na Secretaria do
Planejamento, no chamado....
(Aparte anti-regimental.)
O SR. PAULO ODONE: Não, era
Secretário do Planejamento, não é? Não, é ainda. O Vice-Prefeito é o nosso
querido colega Eliseu Santos - ato falho, o que vou fazer? -, aí, o que o
Fortunati, como Secretário do Planejamento - o Prefeito depois se afastou -,
mandou isso para a Cauge, que discutiu os dados com a empresa; pegamos com a
Aeronáutica aquele cone aéreo para respeitar aquelas alturas. Está tudo dentro
do figurino! Da Cauge se levou ao Conselho do Plano Diretor um Pré-Projeto de
Lei para vir para cá. Para quê? Para a Câmara apreciar, discutir e votar aqui o
regime urbanístico para essa área para que possa ser viabilizada. A mesmíssima
coisa com a área do Estádio Olímpico. Se a empresa vai receber aquilo e tem que
fazer ali um projeto imobiliário também lá, porque área especial não tem regime
urbanístico. É estádio de futebol. Então, também precisa ter arbitrado e fixado
por lei o regime urbanístico dessas duas áreas para a empresa dizer: “Sim,
viabiliza, eu construo o estádio para vocês”. É isso, é o Projeto de Lei que
deve vir para a Casa com um crivo, um crivo até muito rigoroso da Cauge, e
agora do Conselho do Plano Diretor, e aí o Prefeito Eliseu Santos deve remeter
para a Casa este Projeto, e os senhores vão poder apreciar isso, depois, com
detalhes. O que nós viemos fazer, aqui, é mostrar aos senhores o que o Grêmio
está perseguindo, o que ele quer e o porquê desses projetos. É isto: deixar um
grande equipamento para a Cidade, em que a gente vai ter, além do estádio
multiuso, este estádio terá áreas que fecham... Eu não vou ficar tomando muito
tempo, porque eu me horrorizei com o som que não funcionou, mas esse estádio
terá o seu estacionamento, e ele repousa em cima de uma área de shopping
comercial que, ao lado, tem um Centro de Eventos e, mais adiante, não
umbilicado, mas junto, um hotel. Todos os estádios novos do mundo, feitos nas
Copas do Mundo, fizeram um hotel e obtiveram sucesso até hoje. Então, todos
querem a mesma coisa. Hoje, os que freqüentam o Estádio Olímpico, em dias de
jogos, mais de 50% são compradores de ingressos, tomadores de cadeira da Região
Metropolitana e do Interior. Metade são cidadãos de Porto Alegre, cidadãos que
mora aqui, e a outra metade são cidadãos que moram em Canoas, Esteio e até
longe - de Guaporé vem muita gente, da Serra, etc. Tudo isso conflui para cá, e
a gente espera que, com este estádio pronto, nós vamos ter uma população
circulando por aí. Há espaço cultural para show, para uma orquestra
sinfônica, para apresentação de dança, de pop, de rock; para eventos de circuito
internacional, hoje, pela dificuldade, se exibem em Buenos Aires, São Paulo,
Rio, e não se exibem em Porto Alegre por falta de local. A gente vai ter local
para mais de 10.000 pessoas, isolando, numa das cabeceiras, climatizado, como a
gente viu em Amsterdã, no Ajax, e você ver, à noite, a pessoa confortavelmente
na sua cadeira, assistindo a um grande espetáculo em Porto Alegre, viabilizando
colocar Porto Alegre na rota dos grandes empreendimentos culturais, musicais,
etc. e tal. A gente espera ter grande utilização e grande freqüência para
ajudar o estádio ser superavitário em vez de ser, hoje, como é, um ônus, de
muito cara manutenção. Vocês podem imaginar o que seja um estádio de cimento e
ferro com mais de 54 anos de uso? Não é fácil para nós, para o Maracanã, e para
ninguém. Por isso, esperamos este para os próximos 50 anos. Eu quero ficar
aberto à Câmara, quando os senhores forem discutir isso, forem votar o Projeto,
disponibilizar toda a área técnica do Grêmio, da empresa, para mostrar tudo o
que se pretende e quais são os condicionantes disso.
Por isso, eu acho que o Grêmio caminha para realizar o seu sonho, o seu desejo.
Quando nós fomos procurados pelos holandeses, propondo a questão da Arena, eu
perguntei para ele, que é um dos diretores da Arena de Amsterdã, por que eles
procuraram aqui no Sul, antes de outros clubes? E ele me respondeu que é porque
aqui há uma coisa espetacular que os senhores têm que valorizar: essa extrema
rivalidade Gre-Nal. E isso é absolutamente necessário para que seja
bem-sucedido esse empreendimento, porque esse êmulo competitivo das nossas
torcidas, essa paixão, a força com que nós, gaúchos, colorados e gremistas, nos
jogamos nessa competição, permite dar sucesso para qualquer empreendimento
desses, da renovação do Beira Rio a uma edificação como essa.
Eu
não sei se a Copa do Mundo vai ser nos dois estádios. O Blatter, Presidente da
FIFA, já concordou com isso, já disse isto, que o Brasil, pelas suas dimensões,
talvez tenha essas exceções; o Presidente da CBF também. O fato é o seguinte:
ele, se passar, aqui, tudo bem; e, depois, se a Câmara aprovar esses regimes
urbanísticos, nós nos aplicaremos para que seja aprovado, no melhor tempo
possível, na Prefeitura, para que a gente possa ter as obras começando, e as
auditorias que serão feitas, da FIFA, de 12 em 12 meses, que eles possam chegar
aqui, em 2012, e dizerem: “Olhem, está pronto o estádio, se quiserem podem
jogar lá no Beira-Rio, que é muito bonito, na beira d’água, mas este, do
Grêmio, estará “estalando em folha”, e é uma judiaria ele ficar abandonado.
Joguem nos dois.” Seria um sucesso porto-alegrense para o nosso Estado, para o
Brasil e para o mundo, porque vai ser uma atração. Muito obrigado, desculpem-me
por eu ter me alongado no tempo um pouco. (Palmas.)
(Não
revisado pelo orador.)
O
SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): Primeiro,
quero pedir desculpas ao Presidente Paulo Odone, eu não sei se o problema foi
no computador do Grêmio, ou se foi uma questão técnica, mas o fato é que o som
não saiu devidamente, mas acho que deu para ter a compreensão da dimensão do
projeto sustentado pelo Presidente.
O
Ver. Alceu Brasinha está com a palavra.
O
SR. ALCEU BRASINHA: Sr.
Presidente, Ver. Sebastião Melo; Srs. Vereadores; Sr. Presidente do Grêmio,
Paulo Odone; eu vivo agora três momentos: um do aniversário do Grêmio; outro da
construção da Arena, e, mais ainda, a sua presença aqui. Eu estou emocionado
com o projeto e tenho certeza absoluta de que os nobres Vereadores vão
aprová-lo, porque ele é bom para a Cidade.
Hoje,
Vereadores Claudio Sebenelo, João Bosco Vaz, Haroldo de Souza, e nossos colegas
da Bancada do PTB - Vereadores Nilo Santos, Dr. Goulart, Elói Guimarães -, o
Grêmio está completando 38 mil, 351 dias de idade. Vocês imaginam o quanto é
emocionante falar do Grêmio aqui. Falar do Grêmio, para mim, neste momento, é
muito importante, porque o Grêmio está de aniversário! E eu peço
encarecidamente ao Sr. Presidente que permita que seja executado o hino do
Grêmio aqui! Vocês têm o hino aí?
O
SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): No
final, Ver. Alceu Brasinha.
O
SR. ALCEU BRASINHA: Perdoe-me,
Sr. Presidente, mas falar do Grêmio é muito emocionante! Vejam que maravilha
essa platéia! As pessoas assistindo à apresentação desse projeto maravilhoso
que vai mudar o panorama de Porto Alegre, gente! Viva o Grêmio!
(Manifestações
das galerias.)
(Não
revisado pelo orador.)
O
SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): O
Ver. Luiz Braz está com a palavra.
O
SR. LUIZ BRAZ: Sr.
Presidente, Ver. Sebastião Melo; nós ficamos muito felizes ao recebermos o
ex-Ver. Paulo Odone. Afinal de contas, ele nos honrou com sua presença nesta
Casa e ficamos muito felizes ao recebê-lo de volta na Câmara Municipal.
Hoje,
ele vem aqui para representar o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense. Eu sou
Relator do Plano Diretor até o final deste ano pelo menos, nessa revisão que
estamos fazendo, que não terminou ainda, e eu acredito que vai ser uma
discussão que será reiniciada logo após o processo eleitoral. Com toda a certeza,
com qualquer Vereador com quem conversamos, existe realmente numa boa vontade
enorme, tanto com relação ao projeto do Internacional como também ao projeto do
Grêmio. Então, eu tenho a certeza de que esta Câmara realmente vai estudar com
muito carinho o Regime Urbanístico - e não tenho por que negar um projeto tão
importante como este para nossa Cidade - e as modificações que serão
necessárias em nossa Cidade. Mas eu fico curioso, como torcedor do Grêmio e
proprietário de cadeira, quando olhei aquelas cadeiras pensei: será que vou ter
acesso a uma daquelas cadeiras? Eu tenho uma cadeira hoje no Grêmio, mas não
sei como vai ser: vai ser uma conversão automática? Quem tem cadeira no
Olímpico vai poder ter cadeira na Arena? Essa é uma curiosidade que não é só
minha: como vai ser todo esse processo? Eu gostaria que o Presidente pudesse,
depois, dizer, não apenas para mim, mas para todos os gremistas, como vai ser
esse processo de conversão: quem tem uma cadeira no Olímpico, como vai ficar
depois, na Arena? É um prazer enorme estar recebendo V. Exa, Presidente Odone,
os diretores e todos os Conselheiros e aficionados do Grêmio. Até o Ver.
Sebenelo bateu palmas quando tocou o Hino do Grêmio.
(Não revisado pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): O Ver. João
Bosco Vaz está com a palavra.
O SR. JOÃO BOSCO VAZ: Uma saudação
ao Presidente Odone, sempre Vereador, aprendemos muito com V. Exª nesta Casa.
Quando Secretário de Esportes do Governo Fogaça, acompanhei profundamente o
desenrolar e as proposições do Grêmio nesse sentido, e hoje sou o coordenador
do grupo de trabalho que vai preparar Porto Alegre para a Copa - fui indicado
pela Mesa desta Casa, e o Prefeito me indicou coordenador desse grupo. Quero
dizer a V. Exª e aos demais gremistas que aqui estão que estamos à disposição
para aprovar este projeto, pois este é o equipamento que vai trazer
desenvolvimento não só para aquela região como para nossa Cidade. É aquilo que
falei ao senhor depois de uma reunião da FIFA de que participei no Rio de
Janeiro: a FIFA quer um estádio para 2013, a FIFA não quer um estádio para
hoje; em 2013 é a Copa das Confederações, e aí os estádios serão testados e
escolhidos para a Copa de 2014. Então, o Grêmio, com esse grande
empreendimento, tem grande chance de ser o estádio, aqui, para sediar os jogos.
Muito obrigado pela sua presença e pelas explicações.
(Não revisado pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): O Ver.
Haroldo de Souza está com a palavra.
O SR. HAROLDO DE SOUZA: Presidente,
Paulo Odone, nem Vereador, nem Deputado Estadual, não simplesmente, mas
grandiosamente Presidente do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense. Bendita a hora
em que eu vim para o Rio Grande, há 34 anos. Eu não dimensionava a grandiosidade
dessa rivalidade Gre-Nal, em que um faz o outro. Está aí o Grêmio, agora, para
o Projeto Arena, que eu tenho certeza de que, nesta Casa, na Câmara Municipal
de Porto Alegre, não vai encontrar nenhum empecilho, evidentemente que não. Nós
vamos resgatar a Zona Norte, dando à entrada da Cidade um cartão postal.
Imaginem a Arena ali na entrada. Então, não tem nem discussão! Temos é que
todos nos unirmos para que, realmente, se torne realidade esse sonho da grande
nação tricolor, que, para mim, na minha carreira, me deu muitos momentos
emocionantes, a começar, em 1983, naquela conquista do Campeonato Mundial. E
pergunto, Presidente: qual a cidade que tem dois campeões do mundo? Sabe, eu
acho Porto Alegre muito grande para esse tipo de coisa. Porto Alegre é
grandiosa, não tem discussão! Ah, se nós tivéssemos em Porto Alegre, no Estado
do Rio Grande do Sul, a mesma dimensão gigantesca que tem a dupla Gre-Nal.
Quero fazer dois pedidos ao Presidente: primeiro,
se já está confirmado o espaço para a avalanche, para que ela possa realmente
exercitar essa coisa bonita que nós vemos no estádio, sem perigo de um
acidente, como tem agora no Estádio Olímpico monumental; segundo - por favor,
eu vou pegar esse estádio narrando futebol -, cabines de rádio com as janelas
com a opção de abrir e fechar para que nós possamos, epidermicamente, continuar
narrando as grandes façanhas do Grêmio, então, já na sua nova casa, a grande
Arena Tricolor. Contem com o PMDB e, com certeza, com toda a cidade de Porto
Alegre! Muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): O Ver. João
Antonio Dib está com a palavra.
O SR. JOÃO ANTONIO DIB: Sr.
Presidente; meu caro Presidente, Paulo Odone, do nosso Grêmio Foot-Ball Porto
Alegrense, quero cumprimentar o Grêmio pelos seus 105 anos, todos os seus
associados e, em especial, a sua direção. Quero dizer que fiquei encantado com
a apresentação do Projeto, mas eu tenho uma restrição, eu espero que seja
apenas na apresentação: na fachada dizia Grêmio Arena. Eu acho que não dá para
dizer dessa maneira, porque, de repente,
vai deixar de ser chamado “o Grêmio”. Arena do Grêmio, e não Grêmio Arena, nós
não podemos trocar o nome, a arena é do Grêmio. Gostaria de deixar registrado
apenas isso. Desejo sucesso e sei que vai acontecer. Saúde e PAZ!
(Não
revisado pelo orador.)
O
SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): A
Verª Maristela Maffei está com a palavra.
A
SRA. MARISTELA MAFFEI: Quero
cumprimentar o nosso amigo, Presidente do Grêmio, Paulo Odone, e dizer que é
uma alegria reencontrá-lo aqui, na Casa do Povo. Na sexta-feira, quando o nosso
Ministro dos Esportes, que é dos Quadros do PCdoB, Orlando Silva, estiver aqui,
com certeza, nós estaremos dizendo ao seu ouvido que aqui no nosso Estado, o
Rio Grande do Sul, nós teremos duas arenas lindíssimas, e a do Grêmio não vai
ser menos que a do Inter, para trazermos para cá a Copa do Mundo, e do orgulho
que nós sentimos por isso, porque o Grêmio e o Inter dignificam o nosso Estado,
são dois equipamentos, que nos dão orgulho nos aspectos econômico, político e
social. São duas obras que, com certeza, o Brasil inteiro vai ter orgulho,
porque serão as duas mais bonitas. E tendo direções como nós temos aqui, pela
dignidade do povo gaúcho, com certeza, esta Casa vai aprovar, sem nenhum problema,
essa grandiosa obra, como será a do glorioso Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense.
Parabéns, e vida longa pelo seu aniversário.
(Não
revisado pela oradora.)
O
SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): O
Ver. Adeli Sell está com a palavra.
O
SR. ADELI SELL: Sr. Presidente,
Ver. Sebastião Melo; Srs. Vereadores, Sras Vereadoras, Dirigentes do
Grêmio, senhoras e senhores, meu caro Paulo Odone, é uma satisfação falar em
nome da minha Bancada, a Bancada do Partido dos Trabalhadores, tenho certeza de
que, como sempre, atentamente, nós vamos estudar todas as questões postas aqui,
como fizemos nos últimos anos. Nós queremos o melhor para a Cidade, nós
queremos, sim, ousadia; nós queremos, sim, uma Comissão da Copa, onde estejam o
Município, o Estado, a União e as entidades. Nós somos daqueles que defendemos
o turismo de eventos, e Porto Alegre tem tudo para isso. A conjugação de um
time de futebol junto com o centro de eventos, nós achamos que é um casamento
mais do que perfeito, porque nós já tivemos eventos lotados. Na PUC, por
exemplo, em muitos momentos, está tudo lotado para 2009; a FIERGS está toda
lotada também. Nós precisamos de um novo Centro de Eventos; o Internacional
também tem essa perspectiva. Porto Alegre tem que ser a Capital de eventos,
senão do continente inteiro, mas, no mínimo, do Mercosul. E nós vamos trabalhar
para isso, e vamos querer acompanhar, como Vereadores, todos esses projetos,
saber das obras. Nós queremos obras bem-feitas, nós temos que ter uma
assessoria técnica para acompanhar isso, porque nós queremos que essas obras
durem muitos e muitos anos além daqueles anos da concessão. Muito obrigado, em
nome da minha Bancada, estou aqui com o meu colega Ver. Guilherme Barbosa, para
dizer isso a todos os senhores e as senhoras. Muito obrigado. (Palmas.)
(Não
revisado pelo orador.)
O
SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): O
Ver. Elias Vidal está com a palavra.
O
SR. ELIAS VIDAL: Sr.
Presidente, Ver. Sebastião Melo; é um prazer a gente receber nesta Casa o
Presidente do Grêmio, Presidente do meu Partido aqui de Porto Alegre, o PPS,
com todo esse grupo de trabalho, quero saudar a todos e dizer que a Zona Sul
está sendo contemplada com obras que estão engrandecendo a região, estão
fazendo com que haja um crescimento com qualidade, como, por exemplo, o BarraShoppingSul,
o Museu Iberê Camargo, o Pontal do Estaleiro, que, se Deus quiser, esta Casa
vai aprovar, pelo menos, se depender deste Vereador; o Socioambiental. Todas
são grandes obras que trazem qualidade de vida, que dão orgulho, que trazem
mais empreendimento, o que fomenta o turismo e o lazer.
No
Centro da Cidade, nós temos uma grande obra que está organizando o Centro, que
é o camelódromo, que vai dar uma outra dimensão de qualidade, de ordem, de
organização. Falta algo que dê um sentido maior para a Região Norte de Porto
Alegre. E penso que o Grêmio está proporcionando um grande orgulho não só para
os gremistas, mas para o cidadão gaúcho, tanto os colorados quanto os
gremistas, outros torcedores, ou os que não torcem para time algum, mas que são
cidadãos que residem aqui em Porto Alegre, no Estado. E não vejo hoje, além do
Grêmio, algo maior ou melhor do que ele para fazer o que está fazendo, o que
pretende fazer, que é bom para todos. Então, penso que o Grêmio vai poder
proporcionar à Zona Norte o contraponto ao que está acontecendo na Zona Sul,
levando crescimento, turismo, grandes espetáculos, grandes eventos, o que vai
fomentar mais turismo, mais crescimento, mais riqueza, mais impostos, mais
trabalho, o que significa menos violência e menos pobreza. Então, o Grêmio está
prestando um grande serviço para Porto Alegre, para o Estado e para o Brasil.
Muito obrigado e parabéns para toda a Direção do Grêmio.
(Não
revisado pelo orador.)
O
SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): O
Ver. José Ismael Heinen está com a palavra.
O
SR. JOSÉ ISMAEL HEINEN: Exmo
Sr. Presidente, com muita alegria saúdo o Deputado Paulo Odone, nosso amigo da
Casa, grande Presidente do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense - time do coração
de toda minha família, e eu sou colorado, mas isso não vem ao caso, Odone.
Quero dizer aqui que me sinto feliz quando eu vejo, por exemplo, o futebol -
com a paixão que ele transmite - trazer o progresso da maneira como ele trouxe
para a nossa capital, através do Olímpico, do Beira-Rio; agora com os projetos
do Beira-Rio e os projetos grandiosos do Grêmio. Peço desculpas, pois vim na
corrida, não consegui ver, mas verei depois, com detalhes.
Estive
ontem no bairro Anchieta, estão esperando com muito entusiasmo este projeto, o
presidente da associação até falou o nome do Presidente! Tenha certeza,
Presidente Paulo Odone, esta Casa não faltará ao espírito empreendedor dessa
Diretoria, que usa a força do futebol para sustentar e alavancar cada vez mais
o desenvolvimento da nossa Cidade em todos os sentidos. Parabéns, e contem com
a Bancada do Democratas.
(Não
revisado pelo orador.)
O
SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): O
Ver. Professor Garcia está com a palavra.
O
SR. PROFESSOR GARCIA: Prezado
Presidente Paulo Odone, Diretoria aqui presente, Conselheiros e sócios, acho
que o Presidente Paulo Odone foi muito feliz na colocação: não é simplesmente
uma arena que está se fazendo para Porto Alegre, mas há junto, nesse bojo, toda
uma questão de desenvolvimento, porque quando se mexe numa região da Cidade, se
traz desenvolvimento, há toda uma transformação viária. O Grêmio vai poder
movimentar, não só a Zona Norte, mas a Zona Sul, com a proposta de trazer a
Universidade do Trabalho, o Colégio Santo Inácio para a Restinga, então, será
contemplada uma área carente da Cidade, que precisa de escola
profissionalizante.
No
mês de maio participei de um evento - Megaeventos Esportivos - patrocinado pelo
Comitê Olímpico Brasileiro, Ministério do Esporte e Conselho Federal de
Educação Física, do qual eu faço parte, onde estiveram presentes os
representantes das Olimpíadas de Barcelona, Montreal, Jogos de Inverno de
Torino, Pequim e Londres. Os representantes de Londres estão falando na
“deindustrialização”, ou seja, a zona paupérrima de Londres está sendo toda
transformada em vila olímpica e com grandes investimentos. E, em Montreal, com
a Olimpíada, só dez anos depois o Canadá se deu conta do que aquilo representou
para eles. Hoje, nós já sabemos que isso é diferente, o esporte do Brasil
representa 3% do PIB. Então, Presidente, tenho a certeza de que hoje essa
costura que o senhor faz com os Vereadores já está numa fase adiantada, tão
logo tenha essa construção, e o Prefeito Eliseu Santos mandará a esta Casa esse
Projeto para que possamos agilizar, porque é todo um sistema de modificação. Parabéns
ao Grêmio, que está trazendo não só investimento para a Cidade, mas um novo
modelo de cultura na questão do desenvolvimento como um todo, e, beneficiando,
também, a Zona Sul, porque não é simplesmente retirar, é retirar para uma nova
proposta. Parabéns.
(Não
revisado pelo orador.)
O
SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): Manifestadas
todas as Bancadas, eu passo a palavra ao Presidente do Grêmio, Paulo Odone,
para que ele possa fazer as suas considerações finais.
O
SR. PAULO ODONE: Agradeço
pelas manifestações de todos, e para não deixar nada em branco, faço questão de
responder o questionamento de cada um.
Ver.
Luiz Braz, já está com o nosso Vice-Presidente Antonini aqui, que é o homem que
altera tudo, apto a dizer “já reservem a cadeira do Braz”, porque,
evidentemente que nós vamos ter, entre as cadeiras que vamos colocar lá à
disposição, prioridade e preferência aos titulares das cadeiras do Olímpico -
não há dúvida disso, e isso será feito.
Ver.
João Bosco Vaz, que é o nosso Coordenador da Comissão da Copa, a gente espera,
daqui em diante, trabalhar muito mais em conjunto. E, aproveitando, faço uma
referência ao que o Ver. Adeli Sell disse, sobre fazer a nossa conjugação de
esforços das três esferas - federal, estadual e municipal - em torno da Copa.
O
SR. JOÃO BOSCO VAZ: Sr.
Presidente, em nome da Coordenação, mandei um ofício para a Assembléia, pedindo
que indicassem um representante da Assembléia para fazer parte da Comissão. Até
hoje não veio a resposta.
O
SR. PAULO ODONE: Afinar
as três esferas é fundamental, e o Ministro Orlando Silva tem sido, com relação
pelo menos ao nosso Projeto do Grêmio, um excelente estimulador, vamos dizer
assim. Eu o levei ao Grêmio, e ele até brinca que ficou meio gremista, porque
eu me adiantei e dei a ele o Título de Gremista Honorário numa reunião do
Conselho do Grêmio. Na verdade, ele tem uma visão grandiosa sobre Copa do
Mundo, e sabe, Garcia, o que isso significa aqui para nós. Eu acho que a Arena,
Bosco, será um dos estádios. Eu ainda acho que vamos acabar dividindo os jogos
e chaves, se puder, aqui. O Rio Grande do Sul tem condições de acolher isso
aqui, e, certamente, nós poderemos ter os dois estádios.
Ver. João Dib, o senhor tem razão, nós temos que
cuidar o que escrevemos e o que dizemos sobre a Arena Grêmio, porque uma das
fontes de renda pregadas, desde os holandeses para todos, é o naming right, que eles chamam. É o nome
do estádio concedido a uma empresa comercial. Essa é uma experiência que não
tem dado certo. Aqui no Brasil só tem um que fez, que foi a tal Arena da
Baixada do Atlético Paranaense, e que fez isso com uma grande multinacional,
Kyocera, que nós não sabemos no Brasil, a maioria do povo não sabe, sabe que é
do lugar da Informática. Ninguém chama o Estádio de Kyocera, chamam a Arena da
Baixada. E nós, do Grêmio, vamos ter que cuidar isso, porque eu gostaria de ter
lá também um naming right, ou seja, o
Estádio do Grêmio receber um nome que dê uma boa renda para o Grêmio e uma
grande, imensa, divulgação para quem põe o nome lá. Eu não vou dizer o nome de
nenhuma empresa - poderia citar algumas -, mas nós gostaríamos que tivesse uma
grande empresa dando nome ao Estádio, e, em retribuição, nos dar uma renda em
cima disso.
Ver. Elias Vidal, eu posso dizer que esse
investimento que é forte, que a gente sabe que vai ter repercussão em toda essa
Zona Norte, também repercute lá na Restinga, porque nessa área em que está
sendo construída a escola profissionalizante, próxima do bairro Restinga, é
onde hoje há uma enorme demanda por isso, e não mais aqui ao lado da freeway, com dificuldades de acesso,
etc. E, certamente, isso vai também dar um bom impulso lá e ajudar a resolver
grande parte do problema social que a gente tem lá naquela região.
Quero
agradecer a participação do Ismael e dizer que os países estão se valorizando,
os que fizeram isso, e os que estão se preparando para os próximos, feito a
Inglaterra. Nós temos certeza disso aqui no Brasil, eu estou fazendo um Grande
Expediente na Assembléia Legislativa, uma Frente Parlamentar para a Copa do
Mundo, mas não atuou nada até agora. Foi o Deputado Lara que pediu, eu vou
conversar com ele, e eu vou fazer um Grande Expediente com uma matéria sobre
isso, inclusive com números, o que significou e o que pode significar para
Porto Alegre uma Copa do Mundo com sede aqui, o que isso pode deixar para a
Cidade em termos de crescimento econômico, de contribuição da estrutura. Quem
vai a Barcelona sabe do que a gente está falando, a cidade pode ter outra cara
depois disso, pode ter turismo receptivo aqui, não só esportivo, mas cultural e
etc. E acho que a Cidade tem que aproveitar isso, não só com os dois estádios,
mas com outras obras de infra-estrutura que permitam dar segurança e conforto
para as pessoas que aqui vierem. Nós temos condições de fazer isso, os dois
clubes têm condições de serem os provocadores disso, de serem a locomotiva.
Eu
quero muito que a Câmara não só vote este Projeto, Ver. Adeli Sell, mas que
realmente depois tenha uma Comissão, junto com a Comissão do Executivo, da
Prefeitura, e a gente possa acompanhar a execução dessas obras, acompanhar a
feitura de tudo isso para que a gente não perca. A FIFA vai fazer auditorias,
começa a primeira em novembro, para ver o que progrediu na Cidade de lá até
aqui, no que tinha que fazer. Eu quero, em novembro, ter contratado a obra e
poder dizer: Olha, a Prefeitura já deu o Regime Urbanístico, nós já contratamos
a obra, e em dezembro do ano que vem, quando os senhores forem fazer a segunda
vistoria no País, eu tenho certeza de que nós vamos estar prestes a bater a
primeira estaca. Porque vamos ter um ano para trabalhar na Prefeitura as
questões técnicas, de meio ambiente, burocráticas, principalmente, para poder,
depois, começar esse trabalho.
Muito
obrigado aos senhores, muito obrigado à minha querida Câmara de Vereadores e à
minha Cidade, sei que o que vocês vão fazer aqui vai ser festejado por essa
coisa maravilhosa que é a paixão pelo futebol, e no nosso Grêmio, que está de
aniversário hoje. Eu agradeço à imensa massa tricolor, ao imortal tricolor,
cuja presença aqui dos nossos torcedores símbolos vai tranqüilamente passar
isso para a nação tricolor. Muito obrigado, Presidente, pelo carinho da Câmara,
pela sua atenção, pela deferência de fazer uma Sessão Especial, o Grêmio está
aberto para que os senhores acompanhem isso com toda transparência. (Palmas.)
(Não
revisado pelo orador.)
O
SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo):
Presidente, algumas considerações finais. Na semana passada, vários Vereadores
me acompanharam, inclusive o Vice-Presidente, numa visita que fizemos ao
Grêmio, ocasião em que o Presidente Odone nos formulou o desejo de vir à Casa.
Nós, imediatamente, na Reunião de Mesa de quarta-feira passada, agendamos esta
vinda. Acho que foi extremamente oportuna, esclarecedora. O que eu posso lhe
dizer, Presidente Paulo Odone? O senhor conhece esta Casa mais do que eu. Eu
estou aqui há sete anos, mas vivo a política porto-alegrense há 30 anos. Esta
Casa tem procurado não faltar à Cidade. Creio que um projeto dessa envergadura
merece especialíssima atenção.
O
Brasil está tendo um crescimento bom. Dentro desse crescimento, vários
equipamentos públicos têm-se instalado na nossa Cidade. A Cidade vive um
momento de muitos equipamentos.
Quero
sugerir aqui, sem consultar os Líderes, que, tão logo chegue o Projeto aqui na
Casa, nós possamos fazer uma Reunião Conjunta de todos os Vereadores, no mínimo
dos Líderes com a Mesa, com os Presidentes do Internacional e do Grêmio,
porque, nesse bojo, há duas questões, que são o índice construtivo do Eucalipto
e da Azenha e o índice construtivo, também, para o nosso Projeto da Arena, que
é do bairro Humaitá.
É
evidente que, vindo para cá os fiscais da FIFA, há prazo para isso, portanto a
Casa tem que fazer em regime urgente, urgentíssimo; há instrumentos para isso;
em querendo, uma casa política pode demorar um ano com o Projeto, dois anos,
seis meses, ou 20, 30 dias dependendo do grau de acordo político. Mas eu não
tenho dúvidas, conhecendo cada um dos meus Pares, dos meus colegas, de que nós
daremos um tratamento especialíssimo. Quero dizer ao senhor que, tão logo
chegue aqui o Projeto vindo do Executivo, eu vou marcar uma reunião com as
Lideranças e com a Mesa, e convidá-los para que os senhores estejam aqui
presentes. E tenho certeza do espírito público da Casa para tratar desta
matéria.
Atendendo o Requerimento do Ver. Alceu Brasinha e, com toda a certeza, de todos os gremistas do Brasil inteiro, solicito que seja executado o Hino do Grêmio para finalizar esta Sessão Especial.
(Ouve-se
o Hino do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense.)
O
SR. PRESIDENTE (Sebastião Melo): Agradeço
a presença da torcida gremista, do Presidente do Grêmio, Paulo Odone; dos
dirigentes. Todos foram muito bem-vindos à nossa Casa!
Estão
encerrados os trabalhos da presente Sessão. Muito obrigado.
(Encerra-se
a Sessão às 16h56min.)
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